Poesia vira hábito na pequena Coxilha (29/10/2009 - 20:43 ) Foto: Cláudio Tavares/UPF
Crianças são as grandes incentivadoras da produção poética no município de apenas 3 mil habitantes
Com apenas cerca de três mil habitantes, localizada na região Norte do Rio Grande do Sul, a pequena cidade de Coxilha tem um novo hábito na comunidade: a produção de poesia. Iniciado nas escolas da rede pública, esse novo costume teve um incentivo de bem longe. Por meio do projeto Poetas Inocentes da Organização Brasileira dos Criadores de Artes Anônimos (OBRACAA), em São Paulo, os alunos se aventuram no mundo de fantasias e sonhos.Das quatro edições do livro Poetas Inocentes (All Print Editora), idealizado e organizado por Gerson Lourenço, a meninada de Coxilha já participou em dois. “Todo e qualquer cidadão pode participar. Basta acessar o site do projeto (http://www.poetasinocentes.com.br/). Ninguém lucra nada, apenas divulgamos as artes”, explicou a coordenadora da iniciativa, no Rio Grande do Sul, professora Silvana Antonioli. Ela e várias crianças que participam do Poetas Inocentes estiveram autografando a quarta edição da obra, nesta quinta-feira, 29 de outubro, na 13ª Jornada Nacional de Literatura em Passo Fundo/RS.Na terceira edição do livro, apenas dois alunos tiveram seus textos publicados no projeto. Já na edição seguinte, lançada neste ano, foram 24 trabalhos, quatro deles coletivos, tendo a participação de cerca de 100 crianças do município distante 20 quilômetros da cidade onde acontece a Jornada Literária. “É gratificante poder fazer parte dessa iniciativa, pois atualmente é tão difícil fazer as crianças lerem, até mesmo pela facilidade que a multimídia oferece a elas”, comentou Silvana. Alguns alunos da professora já se destacam na criação literária, o que de acordo com ela, deve garantir no futuro alguns escritores formados em Coxilhas. Um deles é Luan da Silva, 10 anos, aluno da 4ª série da Escola Municipal Pantaleão Tomaz. Inspirado nos gibis, ele é autor de um dos poemas da mais nova edição do livro, inclusive, já viajando para São Paulo, em 2008, e Rio de Janeiro neste ano, para os lançamentos das edições. “Eu gosto de escrever poesias sobre meus sonhos”, garantiu o pequeno com um sorriso envergonhado.
Crianças são as grandes incentivadoras da produção poética no município de apenas 3 mil habitantes
Com apenas cerca de três mil habitantes, localizada na região Norte do Rio Grande do Sul, a pequena cidade de Coxilha tem um novo hábito na comunidade: a produção de poesia. Iniciado nas escolas da rede pública, esse novo costume teve um incentivo de bem longe. Por meio do projeto Poetas Inocentes da Organização Brasileira dos Criadores de Artes Anônimos (OBRACAA), em São Paulo, os alunos se aventuram no mundo de fantasias e sonhos.Das quatro edições do livro Poetas Inocentes (All Print Editora), idealizado e organizado por Gerson Lourenço, a meninada de Coxilha já participou em dois. “Todo e qualquer cidadão pode participar. Basta acessar o site do projeto (http://www.poetasinocentes.com.br/). Ninguém lucra nada, apenas divulgamos as artes”, explicou a coordenadora da iniciativa, no Rio Grande do Sul, professora Silvana Antonioli. Ela e várias crianças que participam do Poetas Inocentes estiveram autografando a quarta edição da obra, nesta quinta-feira, 29 de outubro, na 13ª Jornada Nacional de Literatura em Passo Fundo/RS.Na terceira edição do livro, apenas dois alunos tiveram seus textos publicados no projeto. Já na edição seguinte, lançada neste ano, foram 24 trabalhos, quatro deles coletivos, tendo a participação de cerca de 100 crianças do município distante 20 quilômetros da cidade onde acontece a Jornada Literária. “É gratificante poder fazer parte dessa iniciativa, pois atualmente é tão difícil fazer as crianças lerem, até mesmo pela facilidade que a multimídia oferece a elas”, comentou Silvana. Alguns alunos da professora já se destacam na criação literária, o que de acordo com ela, deve garantir no futuro alguns escritores formados em Coxilhas. Um deles é Luan da Silva, 10 anos, aluno da 4ª série da Escola Municipal Pantaleão Tomaz. Inspirado nos gibis, ele é autor de um dos poemas da mais nova edição do livro, inclusive, já viajando para São Paulo, em 2008, e Rio de Janeiro neste ano, para os lançamentos das edições. “Eu gosto de escrever poesias sobre meus sonhos”, garantiu o pequeno com um sorriso envergonhado.
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